Branquitude, classe, gênero e política: engendrando o corpo neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/13086Palabras clave:
neoliberalismo, gênero, classe média, branquitudeResumen
Neste artigo, argumento que, para se entender o tipo de governamentalidade que se instaurou no país com a eleição de Jair Bolsonaro à presidência, definida como “neoliberal na economia e conservadora nos costumes”, é necessário investigar os discursos, valores e práticas cotidianas que lhe dão sustentação. A partir da análise de mulheres brancas das classes médias e médias altas, busco demonstrar como esses valores são produzidos na intersecção de marcadores de classe, raça, gênero e nação, definindo os modelos de branquitude e feminilidade inscritos num corpo neoliberal. Para a pesquisa de campo, utilizei observações etnográficas e entrevistas com mulheres que são alinhadas à direita política no país e que vivem em um bairro de classe média alta em Salvador, na Bahia.
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