O Brasil à luz (e à sombra) do “ciclo progressista”: Reflexões retrospectivas sobre os processos participativos e a construção de políticas para as mulheres
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/13089Palavras-chave:
Participação, políticas para as mulheres, mecanismos institucionais, governos progressistas, ofensivas conservadorasResumo
Este artigo discorre sobre como estavam sendo estruturados os mecanismos nacionais de políticas para mulheres no Brasil no período imediatamente anterior ao golpe de 2016. Com base em entrevistas a gestoras e ativistas feministas e trabalho etnográfico realizado durante as 3ª e 4ª Conferências Nacionais de Políticas para as Mulheres, demonstra-se que acordos e alianças políticas articuladas em nome da governabilidade sobrepuseram-se às possibilidades criadas pelos espaços participativos e encontros entre feminismos e Estado, debilitando uma agenda possivelmente progressista enquanto se fortaleciam e consolidavam posturas retrogradas.
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