Das razões dialógicas do testemunho (im)perfeito. Um estudo do romance A Costa dos Murmúrios de Lídia Jorge
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/11339Palavras-chave:
testemunho, memória, Guerra Colonial, anacronismos, HistóriaResumo
Proponho com este artigo uma reflexão acerca das razões dialógicas do testemunho e do tradicional conceito de história. Partindo da ética da comunicação dialógica e dos anacronismos da memória, o romance A Costa dos Murmúrios, de Lídia Jorge, justapõe duas versões do passado: uma representação ficcional das Guerras Coloniais e o testemunho de uma mulher. Através do diálogo com uma personagem ausente e com a própria estrutura da narrativa, Eva Lopo põe em causa o dispositivo testemunhal de quem, na condição temporal a posteriori, assiste criticamente in lócus ao fim de um Império.
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