José Saramago: evaluating History, evaluating the human
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/11658Parole chiave:
José Saramago; Marxism; socialism; neoliberalism; capitalism.Abstract
Neste artigo, proponho-me fundamentar uma tese tão divulgada quanto ainda não devidamente esclarecida: José Saramago não era otimista em relação à(s) natureza(s) humana(s) e ao devir da História, e a prová-lo temos tanto os seus depoimentos como a sua escrita literária. Para o autor de Folhas Políticas (1999), ao contrário do que preconizam tanto os marxistas-leninistas como os liberais e os neoliberais mais ortodoxos, algures no futuro não está necessariamente o bem: nem aquele bem que uns dizem decorrer das leis inflexíveis da História, nem aquele que outros afirmam resultar da Providência (da vontade de Deus) e/ou dos mercados sem regulação estatal e internacional. Pretendo evidenciar que Saramago nunca defendeu a existência de leis da História predeterminadas e imutáveis, nem se deixou seduzir pela vitória tantas vezes anunciada e definitiva do bem.
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