Reconhecimento e trabalho em Axel Honneth: os trabalhadores offshore na Bacia de Campos – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/1998Resumo
Honneth brings the Hegel from the Jena period into debate and revisits the subject of the struggle for recognition. More recently, he re-examines Durkheim who, eighty years after Hegel, insists on a new form of economy which is not dissociable from ethics. Honneth propounds that capitalism, besides pursuing economic efficiency goals, will need to remodel itself rooted in the normative criteria which can ensure it as a social integration strength. Honneth elects distressful experiences at work as an evidence that outrage is able to trigger the struggles for recognition, which may be politically articulated or not. This research elects offshore workers in Brazil and demonstrates to what extent does a tiptop economic sector also promote recognition asymmetries among its workers, especially when its productive goals antagonize the demands for dignity. Keywords: Oil, offshore work, the struggle for recognition, morality, indignation. Honneth traz ao debate o Hegel dos tempos de Jena e retoma o tema da luta por reconhecimento. Mais recentemente, relê Durkheim que, oitenta anos depois de Hegel, insiste numa nova forma de economia indissociada da eticidade. Propõe que o capitalismo, além da perseguição de metas de eficiência econômica, haverá de se remodelar a partir de critérios normativos que o assegurem como força de integração social. Honneth elege experiências de sofrimento no trabalho como evidências de que a indignação é capaz de ativar lutas por reconhecimento que podem ou não ser articuladas politicamente. A pesquisa elege os trabalhadores offshore no Brasil e demonstra o quanto um setor econômico de ponta também promove entre seus trabalhadores assimetrias de reconhecimento, sobretudo quando as metas produtivas antagonizam-se às demandas por dignidade. Palavras-chave: petróleo, trabalho off shore, luta por reconhecimento, moralidade, indignaçãoDownloads
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