Por uma geografia da subalternidade feminina: “Tanta gente, Mariana” de Maria Judite de Carvalho
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/19332Palavras-chave:
Maria Judite de Carvalho, Estado Novo, espaço, subalternidade feminina, Tanta gente, MarianaResumo
O artigo centra-se na obra Tanta gente, Mariana (1959) com o intuito de analisar as maneiras com que a autora, através das trajetórias das protagonistas, contribui a desenhar uma geografia da subalternidade feminina. Tanto o espaço quanto os seus habitantes são espelhos de um contexto hostil que confina inexoravelmente estas mulheres fora do lugar. A novela epónima e “A menina Arminda”, nomeadamente, proporcionam uma reflexão sobre a revolta surda de todas aquelas mulheres que, escapando aos caminhos preestabelecidos, recusam se conformar ao papel de esposas, mães e boas donas de casa.
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Publicado
2024-06-26
Como Citar
Milani, A. (2024). Por uma geografia da subalternidade feminina: “Tanta gente, Mariana” de Maria Judite de Carvalho. Confluenze. Rivista Di Studi Iberoamericani, 16(1), 288–310. https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/19332
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ARTIGOS
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