A tábua Kambeba para achatar a cabeça e seus significados através do tempo, do espaço e das epistemologias
DOI:
https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/17910Palabras clave:
coleções etnográficas, povos indígenas, Brasil, Kambeba, descolonização do conhecimentoResumen
A coleção etnográfica preservada na Academia de Ciências de Lisboa abriga uma grande variedade de objetos amazônicos. Entre eles, encontramos uma tábua de bambu pertencente ao povo Kambeba, da região do Alto Solimões, que foi coletada entre 1783 e 1792 por Alexandre Rodrigues Ferreira. Ela era usada para deformar o crânio, uma prática que está sendo reintroduzida pelos Kambeba como forma de reforçar sua identidade étnica. Neste artigo, vamos focar nos diferentes significados que a tábua tem tido de acordo com o contexto político, econômico e cultural, em particular no que diz respeito à perspectiva do naturalista e dos Kambeba contemporâneos.
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