Viagens e paragens da (e na) literatura caboverdiana

Autori

  • Maria da Graça Gomes de Pina UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DI NAPOLI L’ORIENTALE

DOI:

https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/1865

Abstract

Ever since Homer, the islands have been considered strongly attractive and inspirational places. Actually, to travel to, from or on the islands, is a way of escaping. The Cape Verdean writers, such as the latest winner of the Camões Prize, haven’t set aside their indestructible bond with the cradle of their birth. The narratological “insular” space both unites and sets apart the writers. Examples could be named of insular writers whose conflict with the islands turned that space into a “continental” one. Our goal is to research the “insular” metaphors and to show that, although the presence of the “island” is constant, the modern Cape Verdean writer, aims at transposing the spatial limit of the island itself. Keywords: voyage, Cape Verde, space. Desde Homero que as ilhas têm vindo a ser espaços de grande atracção e fonte inspiradora. Na realidade, viajar para, nas e das ilhas é um meio de fuga. Os escritores caboverdianos, como o mais recente vencedor do Prémio Camões, não deixaram de lado a sua ligação indestrutível com o próprio berço. O espaço narratológico ‘insular’ une, e simultaneamente distingue, os escritores entre si. Poder-se-iam citar exemplos de escritores insulares, cujo conflito com as ilhas fez com que esse espaço se tornasse ‘continental’. O nosso propósito é o de investigar as metáforas ‘insulares’ e mostrar que, não obstante a ‘ilha’ esteja sempre presente, o hodierno escritor caboverdiano pretende transpor o seu limite espacial. Palabras clave: viagem, Cabo Verde, espaço.

Come citare

da Graça Gomes de Pina, M. (2010). Viagens e paragens da (e na) literatura caboverdiana. Confluenze. Rivista Di Studi Iberoamericani, 2(1), 185–196. https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/1865